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1/ INTRODUÇÃO

JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES, ESCULTOR E CERAMISTA

por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.  
data da publicação: 1 de Março de 2023



1.1/  PREFÁCIO 

A presente publicação tem como objectivo retirar dum relativo esquecimento a que tem estado votada uma figura que desempenhou um papel primacial no campo artístico nacional, na área da escultura da segunda metade do século XIX.

As gerações mais novas de estudantes certamente já ouviram falar do escultor António Teixeira Lopes, da sua importância no panorama da escultura portuguesa nos finais do século XIX e primeiras décadas do XX, sendo provável que alguns poderão até conhecer algumas das suas obras e terem visitado a Casa-Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia.
Mas, de seu pai, José Joaquim Teixeira Lopes (também conhecido como Teixeira Lopes pai) provavelmente nunca ouviram falar, ou confundem-no com o filho, confusão essa que ocorre com frequência, mesmo em meios e pessoas com cultura bastante para que tal não devesse acontecer.

Ademais, constatou-se há uns anos que até na sua aldeia natal (S. Mamede de Ribatua – Alijó) José Joaquim era um ilustre ignorado. Claro que o nome Teixeira Lopes era por demais conhecido, tendo as honras de figurar em placas de Avenida e Rua. Mas QUAL Teixeira Lopes? Novamente a confusão a reinar, sendo que a memória popular já só retinha a existência de um único escultor Teixeira Lopes.

Por isso, e tentando minorar tal desconhecimento, optou-se por redigir um singelo opúsculo ilustrado versando a vida e a obra de José Joaquim Teixeira Lopes, que foi distribuído à Junta de Freguesia e a diversas pessoas influentes localmente, com excelente acolhimento. Tal facto induziu a idéia de desenvolver esse pequeno trabalho-resumo, de forma a produzir um livro mais informado e completo, que honrasse condignamente a memória deste trisavô do autor e que pudesse interessar a um corpo de leitores mais vasto e receptivo.

Nessa altura, não havia a noção da hercúlea tarefa que o autor se auto-impôs: foram oito anos de pesquisas na biblioteca pessoal, no arquivo de cartas, fotografias e documentos diversos da família e da Casa-Museu Teixeira Lopes, em bibliotecas públicas e de amigos e conhecidos; de navegação na internet; de entrevistas às pessoas da família e parentes com conhecimentos relacionados com o trabalho; e, claro, de redacção do livro, que não foi isenta de dificuldades e obstáculos: o autor teve de a conciliar com as suas outras actividades, espraiando-se assim a duração da mesma muito para além do previsto inicialmente. 

Foi ainda necessária ulterior pesquisa, já que, por vezes, à medida que se avançava com a escrita, novas questões se insinuavam, requerendo a busca das correspondentes respostas.
Procurou-se abarcar o máximo possível de informação sobre todas as actividades do biografado, sintetizando-a dentro do razoável. Falhas haverá certamente e algumas matérias serão dignas de um maior aprofundamento ou de uma abordagem diferente.
Mas, o resultado final foi satisfatório; contudo, a valia do trabalho só poderá ser devidamente aquilatada quando se fizerem ouvir as críticas de quem se dispuser a lê-lo e analisá-lo em profundidade.

Se este livro servir para despoletar interesse na figura de José Joaquim Teixeira Lopes, se a sua difusão for bastante abrangente e a projecção alcançada colocar o escultor no patamar de reconhecimento público que merece, então o seu objectivo terá sido plenamente alcançado.

 

1.2/ ADVERTÊNCIAS

  • Sempre que possível, as informações veiculadas no texto que tenham sido recolhidas em fontes identificáveis serão devidamente numeradas e remetidas para as competentes referências; estas serão agrupadas no final de cada Capítulo, excepto quando este for de grande dimensão, caso em que o grupo de referências surgirá dividido, de forma a facilitar a sua interligação com o texto.
  • Privilegiaram-se as fontes escritas tradicionais (livros, revistas, jornais, correspondência, etc), sendo também consideradas as publicações na internet, na ausência de outras fontes, com as devidas reservas e após o cruzamento da sua informação com a de outras origens, sempre que possível.

Mas não se deve subestimar a importância que o uso da internet teve no decurso das pesquisas realizadas: foi um instrumento precioso, que abriu inesperados horizontes e amplas possibilidades. No entanto, constatou-se que, como seria de esperar, há uma volatilidade/reestruturação de “sites” e “blogs” que poderia pôr em causa qualquer referência, pelo que se optou por indicar a data de leitura de cada página consultada na internet.

  • Muita informação foi obtida através da tradição oral familiar (ou popular), já que o autor privou durante muitos anos com o seu avô José Marcel Teixeira Lopes, que era filho do arquitecto José Teixeira Lopes e, portanto, neto de José Joaquim Teixeira Lopes. José Marcel conviveu muito com o seu avô que, ao serão, tinha o hábito de contar em pormenor histórias da família e da sua actividade profissional; tal permitiu ao neto absorver ao longo dos anos relevante informação, parte da qual veio a verter em memórias dactilografadas parcialmente publicadas no “Boletim Cultural de Gaia”.

Também o Mestre escultor António Teixeira Lopes, filho de José Joaquim Teixeira Lopes, abordou nas suas “Memórias” diversos aspectos e factos relativos a seu pai. 

Embora se trate de informação familiar e, como tal poder ser considerada algo apologética, foi aceite como fidedigna, sobretudo pela seriedade das pessoas envolvidas e sua exposição pública e ainda também pelo confronto e convergência com outras fontes.

  • Todas as peças apresentadas ou referidas que constem do Catálogo de 1910 da Fábrica de Cerâmica e Fundição das Devesas, serão referenciadas com os respectivos números de catálogo (cat...) e a menção (inc.) se apresentarem defeitos.
  • As fotografias apresentadas neste livro que sejam de autoria desconhecida não terão qualquer indicação de referência, mas se os seus proprietários forem conhecidos serão devidamente assinalados.
  • A « Fábrica de Cerâmica das Devesas », mais tarde « Fábrica de Cerâmica e de Fundição das Devesas », será designada por « Fábrica de Cerâmica das Devesas », « Fábrica das Devesas », ou mesmo só « Fábrica »; alternativamente, poderá ser usada a firma «António Almeida Costa & Cª », quando julgado conveniente.
  • O nome José Joaquim Teixeira Lopes será reduzido para Teixeira Lopes, excepto se a totalidade do nome for necessária para melhor compreensão do explanado, ou se puder originar confusão com outrem. Igualmente, António Almeida da Costa será referido apenas como Almeida Costa.
  • Optou-se por manter a ortografia original das citações com grafia mais antiga, excepto se prejudicar a compreensão das mesmas.
  • O autor não escreve segundo as normas do chamado Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1990. 

 

1.3/ AGRADECIMENTOS

O autor deseja agradecer reconhecido a várias entidades e individualidades a sua amável colaboração, que muito contribuiu para a concretização deste livro:

  • Casa-Museu Teixeira Lopes de Vila Nova de Gaia que, através da Drª Raquel Martino, lhe permitiu a consulta de cartas, a utilização de fotografias e a obtenção de importante informação, relacionada com a família Teixeira Lopes. 
  • D. Raquel Sá Lemos Guedes, estimada prima do autor, e também trineta de José Joaquim Teixeira Lopes, que, graças às suas pesquisas genealógicas, lhe forneceu elementos essenciais para remontar o mais possível aos primórdios da família Teixeira Lopes.
  • Sr. Graciano Barbosa, prezado amigo, que lhe disponibilizou importante informação e documentação relativa a catálogos, almanaques e diversa bibliografia.
  • Prof. Engº. Luís Aires-Barros, Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, que lhe autorizou a publicação de fotografias da magnífica colecção de figurinhas da mesma.
  • Prof. Dr. Francisco Queiroz, que o aconselhou e lhe forneceu pertinente informação e diversas imagens de figurinhas para estudo.
  • Profª. Drª Maria Alegria Marques, que lhe disponibilizou dados relevantes sobre o ramo da família Teixeira Lopes que se estabeleceu na Pampilhosa do Botão. 
  • Padre Manuel Pires Bastos, que lhe permitiu a edição de imagens do excelente Presépio da Igreja Matriz de Ovar.
  • Sr. Carlos Jorge Martins Pinto Barreira, do Arquivo Histórico Casa Ferreirinha Sogrape, Vinhos S.A., pelo apoio prestado. 
  • Familiares, Amigos e Conhecidos, que lhe disponibilizaram incondicionalmente fotografias e documentos das suas colecções. 
  • Prof. Engº. Armando José Latourrette de Oliveira Pombeiro, dilecto amigo, que sempre o incentivou e criou importantes pontes para outras entidades.
  • Seus filhos Tiago Cartageno Ribeiro Lopes da Cruz e Rita Cartageno Ribeiro Lopes da Cruz e marido Luís Filipe Bicudo, por terem sido autores de diversas fotografias do livro.
  • ”Last but not the least”, sua mulher Maria Manuela Cartageno Ribeiro da Cruz, pelo seu indefectível apoio crítico e pela tolerância e paciência que revelou durante os anos de pesquisa e escrita. 

1.4/ DEDICATÓRIA

À MINHA FAMÍLIA

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