0
  • A QUINTA
  • O DOURO
  • VINHOS / LOJA
  • AGRICULTURA BIO
  • FAMILIA TEIXEIRA LOPES
    • ANTÓNIO T. LOPES
    • JOSÉ JOAQUIM T. LOPES
    • JOSÉ T. LOPES
    • RACHEL P. MEIRELES
  • GALERIA FOTOGRÁFICA
    • TEMPOS ANTIGOS
    • HOJE EM DIA
  • CONTACTOS
  • ALOJAMENTO
  • PROVAS DE VINHO
  • CARRINHO(0)
  • ENVIO DE ENCOMENDAS
  • TERMOS E CONDIÇÕES
  • POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • LIVRO DE RECLAMAÇÕES
24/ AZULEJARIA E MOSAICOS

CERAMISTA, ESCULTOR E FUNDADOR DA QUINTA VILA RACHEL

por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.  
data da publicação: 1 de Março de 2023


Teixeira Lopes dedicou-se à pintura de azulejos sobre os temas mais diversos (paisagens, cenas pastoris, religiosas e mitológicas, reprodução de gravuras rústicas francesas, entre outros). São peças únicas, por vezes datadas e assinadas, geralmente policromáticas, e só são conhecidos exemplares na posse dos actuais herdeiros do escultor e na Casa-Museu Teixeira Lopes:

pastedGraphic.png  pastedGraphic_1.png     
 
*
Colecção e fotografia do autor (1903) 

pastedGraphic_2.png pastedGraphic_3.png     

*
Colecção de familiar e fotografia do autor (1908)             

 São de Teixeira Lopes os grandes e notáveis painéis azulejares historiados que guarnecem as parede interiores da igreja de S. Vicente de Braga, que descrevem episódios da vida de S. Vicente (1) (2), com branco e tonalidades de azul, em que pretende emular obras idênticas do século XVIII, com resultado notável. 

 pastedGraphic_4.png

* fotografia: http://bragaon.blogspot.pt/2012/07/igreja-de-sao-vicente.html

“...artistas muito distinctos se teem consagrado ultimamente á pintura especial dos azulejos,...verdadeiros primores artísticos no género. Jorge Collaço, Teixeira Lopes (pae), Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, e outros, fazem reviver as belezas ornamentais que no passado tanto notabilizaram entre nós os azulejos”. (3)

Teixeira Lopes pintou ainda um friso cerâmico para a casa do Arquitecto Ventura Terra, em Lisboa (4)

Deverão ser-lhe atribuídos os dois painéis polícromos de grande dimensão que adornam o mostruário ao ar livre, integrados na parede em frente ao edifício principal da Fábrica das Devesas. O mesmo se poderá dizer dos dois grandes painéis que representam salas da fábrica em plena actividade, com as figuras de corpo inteiro, um em que se destaca o próprio escultor e o outro em que pontifica Almeida Costa. 

 pastedGraphic_5.png    pastedGraphic_6.png                                            

* Pormenores de painéis instalados na parede a sul da entrada principal da Fábrica; fotografias do autor

pastedGraphic_7.png

* Painel instalado na parede a sul da entrada principal da Fábrica, sendo visível à esquerda Almeida Costa, fotografia do autor

24.2/  AZULEJOS LISOS

 pastedGraphic_8.png     pastedGraphic_9.png     pastedGraphic_10.png            

 

 pastedGraphic_11.png     pastedGraphic_12.png    pastedGraphic_13.png 

24.3/  AZULEJOS RELEVADOS

A confecção deste tipo de Azulejos terá tido início na Fábrica das Devesas, cerca de 1868 (5)               

  pastedGraphic_14.png    pastedGraphic_15.png    pastedGraphic_16.png

  pastedGraphic_17.png      pastedGraphic_18.png    pastedGraphic_19.png

 

24.4/  COMPOSIÇÕES AZULEJARES

pastedGraphic_20.png pastedGraphic_21.png pastedGraphic_22.png  

pastedGraphic_23.png pastedGraphic_24.png pastedGraphic_25.png                       

pastedGraphic_26.pngpastedGraphic_27.pngpastedGraphic_28.png     

 pastedGraphic_29.png

Nalgumas destas composições é bem visível a influência da “arte nova”, o que mostra que houve a preocupação, por parte da Fábrica das Devesas, de acompanhar a evolução estética de finais do século XIX/inícios do XX.

24.5/  AZULEJOS NO BRASIL 

O uso de azulejos em fachadas foi comum no Brasil na segunda metade de oitocentos e inícios de novecentos, por razões de moda e de resistência aos calores e humidades característicos dos trópicos. As cidades litorais (S. Luís de Maranhão, Belém, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, entre outras) foram as que maior uso fizeram deste tipo de revestimento.

“Esta industria (azulejo), perfeitamente nacional, tem muito a esperar dos mercados do Brasil, que de 1903 a 1905 nos absorveram a parte mais importante da produção”. (6)

Muitos destes azulejos eram produzidos  na Fábrica das Devesas.

Como exemplo, ressalta esta residência revestida a azulejos das Devesas no centro da cidade de João Pessoa, Paraíba:

 pastedGraphic_30.png             pastedGraphic_31.png

* https://pt.wikipedia.org/wiki/Casar%C3%A3o_de_Azulejos


(1) Leão, Padre Manuel – “A Arte em Vila Nova de Gaia”, pgs. 119 a 128
(2) Artes e Letras”, Rolland & Semiond Editores, Lisboa, 1873- 2º ano, pg. 64
(3) Teixeira Judice, Antonio e Arroyo, Antonio - ”Notas sobre Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1908, vol. I, pg.169
(4) Leão, Padre Manuel – “A Arte em Vila Nova de Gaia”, pg. 129
(5) França, José-Augusto – “A Arte em Portugal no século XIX, vol. I, pg. 367
(6) Teixeira Judice, Antonio e Arroyo, Antonio - ”Notas sobre Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1908, vol.



24.6/  MOSAICOS HIDRÁULICOS

USADOS NA CASA DA QUINTA VILA RACHEL

pastedGraphic_32.png pastedGraphic_33.png pastedGraphic_34.png

 

OUTROS

pastedGraphic_35.png      pastedGraphic_36.png       pastedGraphic_37.png

          

pastedGraphic_38.png     pastedGraphic_39.png      pastedGraphic_40.png

 

pastedGraphic_41.png     pastedGraphic_42.png     pastedGraphic_43.png

 

  • 00
  • Artigo seguinte
  • 00