JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES, ESCULTOR E CERAMISTA
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
CATÁLOGO DE IMAGENS DA DÉCADA DE 1890
* Da esquerda para a direita : « Petizes e pato com tronco » (cat.137), « Marqueza montando na cabra » (cat.173 invertido), « Municipal » (cat.102), « Marquez montando na cabra » (cat.172), « Industria » (cat. 40) (inc.)
* Da esquerda para a direita : « Pintura » (cat.114), « Architectura » (cat.113), « Esculptura » (cat.112),« Marinha » (cat.65), « Musica » (cat.115, « Andromeda » (cat.10, « Hyppomene » (cat.11) « Anjo da guarda » (cat.86), « Anjo da paz » (cat.87), « Anjo do Senhor » (cat.88)
JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES, ESCULTOR E CERAMISTA
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
NOTA: Quando as fotografias de estátuas que serão apresentadas mostrem exemplares incompletos ou com falhas (o que ocorre com frequência, sobretudo em peças no exterior sujeitas a intempéries) a sua designação será seguida de (inc) ou da descrição das falhas.
* Foto Leiloeira S. Domingos
Durante o século XIX, mas mais intensamente na sua segunda metade, tornou-se moda em Portugal coroar as platibandas das casas com estátuas e vasos cerâmicos ou de pedra, que funcionavam como elementos arquitectónicos decorativos, que cortavam alguma monotonia que por vezes reinava, principalmente em mansões de grande dimensão. Serviam também para valorizar as fachadas das casas da burguesia enriquecida, por vezes recém-“abaronada”, servindo como símbolo do seu poder e estatuto social.
Igualmente, muitos jardins foram engalanados com este tipo de peças.
Esta tendência, que é característica do Romantismo então reinante, foi também muito importante no Brasil, onde a burguesia nobilitada foi muito pródiga em pontuar os seus imponentes casarões com estátuas e outras peças, oriundas inicialmente da Fábrica de Santo António de Vale Piedade de Vila Nova de Gaia, maioritariamente.
CERAMISTA, ESCULTOR E FUNDADOR DA QUINTA VILA RACHEL
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
A produção arquitectónica, escultural e ornamental que a Oficina de Mármores de Almeida Costa (Almeida Costa & Rocha, a partir de cerca de 1880) e a Fábrica de Cerâmica das Devesas (Fábrica de Cerâmica e de Fundição das Devesas, a partir da primeira metade dos anos 80 do século XIX) realizaram para espaços cemiteriais inclui Capelas e Jazigos, Obras Religiosas e Profanas ( com cariz Simbólico e Alegórico e Retratos em estátua, busto ou medalhão em homenagem aos falecidos).
As capelas e jazigos de importância dos cemitérios românticos portugueses eram frequentemente encimadas ou ladeadas por estátuas alegóricas, sendo as mais comuns as que remetiam para as virtudes teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade. (1)
Também surgiam alegorias relacionadas com as actividades das pessoas a quem se destinavam as edificações funerárias, tais como o Comércio, a Indústria e as Artes, bem como as relativas aos Continentes onde elas se desenvolveram, assim como outras figuras de vulto alegóricas, como a Saudade, a Religião, a Gratidão, a Bondade, a Noite ou o Inverno (1)