JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES, ESCULTOR E CERAMISTA
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
* Fotografia de Luís Bicudo
Os visitantes da Sé Catedral do Porto decerto não deixam de reparar num belíssimo e grandioso baixo-relevo em bronze numa parede do baptistério, representando o baptismo de Cristo por S. João Baptista.
É uma das melhores obras de Teixeira Lopes, que impressiona pela beleza da sua composição, onde o escultor deixa transparecer a sua sentida religiosidade. (1) (2) (3)
No conjunto das figuras, representadas em tamanho um pouco acima do natural, nas margens do rio Jordão, pontificam, centralmente, Cristo ajoelhado, com os pés próximos da água e de mãos postas, e S. João Baptista, que lhe verte água na cabeça com uma vieira, sempre segurando o tradicional bordão com cruz pouco perceptível e envolta por uma flâmula com inscrições.
JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES, ESCULTOR E CERAMISTA
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2022
* Foto de José Gonçalves
As “Alminhas da Ponte” situadas no Cais da Ribeira, no Porto, constituem um marco devocional que recorda o desastre da ponte das barcas, durante a 2ª invasão francesa.
Em 1809, as tropas napoleónicas comandadas pelo marechal Soult entram por Chaves e avançam para o Porto.
em 29 de Março de 1809, entram no Porto, onde se instala um pânico generalizado: as gentes fogem da cavalaria francesa para o rio e, em desordem total, empurram-se e espezinham-se em direcção à instável ponte das barcas, que acaba por colapsar parcialmente, arrastando para as frias águas do douro o grosso da turba descontrolada. A mortandade foi tremenda, estimando-se mais de 3000 vítimas! (1)
Estão classificadas como Imóvel de Interesse Municipal. (2)
JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES, ESCULTOR E CERAMISTA
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
17.1 / O REGRESSO DE TEIXEIRA LOPES DE PARIS E OS PRIMÓRDIOS DA FÁBRICA CERÂMICA DAS DEVESAS - 1865
"Uma vez regressado a Portugal e rodeado da esposa e dos filhos, o artista abandona a intenção de regressar a França e toma a decisão de se meter ao trabalho imediatamente, começando por reproduzir em cerâmica ( certamente sob influência do desenvolvimento que esta indústria tinha atingido nas fábricas de Vale da Piedade e Miragaia) algumas figuras (como a sua estátua “A União faz a força”) e vasos ornamentais modelados por ele”, sem descurar também a produção de figurinhas de costumes (1)
Para o efeito, comprou (ou alugou) nas Devesas (Gaia) um pequeno terreno onde construiu um forno e uma pequena oficina, para trabalhar a argila e moldar os gessos. (1) (2)