CERAMISTA, ESCULTOR E FUNDADOR DA QUINTA VILA RACHEL
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
Teixeira Lopes dedicou-se à pintura de azulejos sobre os temas mais diversos (paisagens, cenas pastoris, religiosas e mitológicas, reprodução de gravuras rústicas francesas, entre outros). São peças únicas, por vezes datadas e assinadas, geralmente policromáticas, e só são conhecidos exemplares na posse dos actuais herdeiros do escultor e na Casa-Museu Teixeira Lopes:
* Colecção e fotografia do autor (1903)
CERAMISTA, ESCULTOR E FUNDADOR DA QUINTA VILA RACHEL
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
* Retrato a óleo de Teixeira Lopes por José de Brito ( pertencente à Casa-Museu Teixeira Lopes)
Na Fábrica Cerâmica das Devesas, funcionou desde 1881 uma Escola Nocturna de Desenho, criada e dirigida por José Joaquim Teixeira Lopes (1), que não esquecera as dificuldades com que se debateu no início da vida profissional, e que foi frequentada por dezenas de operários seus e de outras fábricas congéneres de Gaia e Porto, com a finalidade de lhes transmitir conhecimentos aprofundados de desenho, pintura e modelagem, podendo propiciar-lhes um enriquecimento profissional significativo, que lhes permitisse evoluir na carreira.
Esta inovadora e feliz iniciativa cívica, que “denota uma visão de tão largo alcance educativo bastaria para perpetuar a memória de Teixeira Lopes como cidadão e artista”. (2)
CERAMISTA, ESCULTOR E FUNDADOR DA QUINTA VILA RACHEL
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
A Fábrica Cerâmica das Devesas fez-se representar desde muito cedo em Exposições e outros Certames, Nacionais e Internacionais, com diversos produtos da sua actividade, nomeadamente com as estátuas alegóricas e figuras de terracota pintadas da autoria de Teixeira Lopes, que também participou diversas vezes a título individual. O que bem evidencia o seu papel determinante na condução da laboração artística da Fábrica, a sua reserva de autonomia em relação à firma e, reciprocamente, o seu permanente empenho relativamente à mesma. O escultor apresentava frequentemente a público peças da sua autoria, que, posteriormente, seriam produzidas em série pela Fábrica.