JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES, ESCULTOR E CERAMISTA
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
* Foto de José Gonçalves
Esta estátua, de 1,80m (1) obra de Teixeira Lopes, foi inaugurada em 1879 na Avenida Central de Braga, tendo sido transferida em 1913 para a Praça de Mouzinho de Albuquerque, mais conhecida pelo seu antigo nome de Campo Novo.
Foi aberto concurso para a execução do monumento, tendo sido constituído um júri pela Academia de Belas Artes do Porto.
Teixeira Lopes foi o único concorrente e prontificou-se a alterar o que o júri sugerisse, mas este “deu o devido louvor à perfeição da semelhança” (2)
JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES, ESCULTOR E CERAMISTA
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
Em 4 de Março de 1394 nasceu no Porto o Infante D Henrique, que idealizou e lançou a epopeia dos descobrimentos marítimos portugueses.
Por ocasião do 5º centenário do seu nascimento, foi decidido erigir-lhe um monumento que homenageasse condignamente o talvez mais ilustre portuense de sempre.
Em 1 de Fevereiro de 1894, uma circunstanciada crónica de Manoel Rodrigues elencava e criticava com minúcia as candidaturas apresentadas a concurso para a edificação do monumento ao Infante. (1)
Os projectos, todos de artistas credenciados, constam das imagens seguintes, sendo que o de Adães Bermudes ficou fora do concurso: (1) (2) (3)
* “Invicta”, escultor Tomás Costa – desenho apresentado a concurso e o monumento construído
JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA LOPES, ESCULTOR E CERAMISTA
por António Teixeira Lopes da Cruz, Proprietário da Quinta Vila Rachel.
data da publicação: 1 de Março de 2023
* Fotografia de Manuel de Sousa
O trágico suicídio de Soares dos Reis em 1889, chocou a população em geral e, em particular, a comunidade artística de que era um dos elementos mais destacados. Tendo sido um dos fundadores do Centro Artístico Portuense, nada mais natural que os seus membros decidissem promover uma homenagem ao grande escultor precocemente desaparecido, erigindo um monumento em Gaia destinado a perpetuar a sua memória. A ideia desta iniciativa partiu de Teixeira Lopes e de seu filho António (1)
Para tal, foi criada uma comissão presidida por Teixeira Lopes, seu velho amigo, tendo João de Afonseca Lapa como Vice-Presidente, Diogo José de Macedo Júnior como Secretário e Camilo José de Macedo e José Fernandes Caldas como vogais. A comissão tinha por missão obter os fundos necessários. (2) (3) (4)
António Teixeira Lopes, sendo o mais notável discípulo do homenageado, foi naturalmente encarregado de elaborar a estátua, tendo aceite de imediato fazê-la e a título gracioso. Seu irmão José, em conjunto com Ventura Terra, assumiu a vertente arquitectónica do projecto. (2) (3)